Bem vindos

ao meu bloco de apontamentos, desabafos metafóricos e reservatório de boas idéias

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Desliga o computador e vá ler um livro!



“A leituratura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele” Paulo Freire

Boa não? A leitura é uma forma de decodificar o mundo e seus sinais. Para isso, o homem tende a colocar não só a leitura dos signos, verbais e não-verbais mas também sua vivência, suas mediações. A forma com que foi criado, religião e até política geográfica transformam a visão do homem e atua diretamente na interpretação desses sinais gráficos.

Criar ideologias, saber ser emissor e receptor. São características formadas ao longo do tempo e das experiências do indivíduo, que só passa a fazer parte de uma sociedade pensante, quando passa a interpretar o mundo. Suas mediações culturais, ou seja, os livros e revistas que lê, o faz capaz de formar pensamentos e gostos próprios e ainda discursar sobre ele.

Acredito que quem chegou ao fim desse texto, tem no mínimo o hábito de ler diariamente. Espalhe essa idéia. Dissemine a leitura, empolgue as pessoas com a trama das obras que você lê. Empreste, troque livros (por mais que isso doa) ele vive enquanto é lido.


Dica: Doidas e Santas
Medeiros, Martha
Ed. L&PM

Um apanhado de boas crônicas. Para quem não curte romances é uma boa dica. Textos rápidos com situações corriqueiras e atuais e um senso de humor, irresistível.

sábado, 11 de abril de 2009

hyparam o funk



São Paulo, a metrópole brasileira é conhecida por seus movimentos musicais e sua influência no comportamento e estilo dos locais. O rock´n roll, gótico, underground e ainda uma cena eletrônica forte e bem representada. Essas características fazem da capital o verdadeiro paraíso para os notívagos e baladeiros de plantão.

No meio da paulicéia sempre tão modernosa e movimentada. Ouve-se batidas bastante conhecidas numa capital vizinha, tão querida por uns e persona no muy grata para outros paulistanos, o Rio de Janeiro. O funk, adotado quase que culturalmente pelos cariocas, ecoa no som dos mais descolados da capital mais descolada.

O bom e ritmado funk mudou muito desde que nasceu nos EUA nos anos 60 para os trópicos brasileiros na atualidade. O movimento não de fez de rogado e chegou apimentando as pistas mais hypadas. Letras dúbias e batidas sensuais, a receita é a mesma mas com todo charme das intervenções dos famosos donos da noite, os deejays. E essas misturas chamadas remixes, podem ser das mais variadas, depende da discoteca pessoal do cara.

Cito um projeto muito bom, considerado pela Folha como a melhor balada de 2008 na capital paulista, a Crew. Os deejays que em sua maioria realizam sets em duplas, assim se fazendo valer o nome da balada, tem as mais variadas influências e todas juntas formam o maximal, carregado da melhor fauna e flora do rock, e-music e um funk grooveado! Não nego, me jogo até de manhã.

O projeto carrega centenas de descolados coloridos, acima dos 25 anos para duas casas de SP, o Glória, (que é perto de casa e arrasa!) e a D-Edge (considerada por mim, uma das baladas mais bonitas de Sampa). Então, para os limitados musicais, “open your minds” e se joguem no som non sense e que nos faz ir até o chão lindamente, sem que precisem pedir!

Ficam as dicas: baixe um som do Bonde do Rolê e ensaie para a Crew!

Arquivo do blog